
Foram pretensiosos os que acharam que um artista que viveu trancafiado em Neverland, que passou 10 anos de inatividade, partiria 'dessa' sem deixar nada para seus fãs. Um ano após a morte de Michael Jackson, será lançado o primeiro álbum de inéditas do 'Rei do Pop' resultante do contrato que os gestores do património do cantor assinaram com a Sony em março deste ano.
O disco terá 10 canções apanhadas dos arquivos de inéditas deixadas pelo cantor, a maioria gravadas durante a década de 1980, o seu período de maior glória comercial e artística, que atravessam um longo período de tempo. Ou seja, poderemos ouvir música trabalhada já no século XXI com Will.i.am do Black Eyed Peas e também sons registados 20 anos antes: “Há um par de canções que gravamos para "Bad", e que tivemos que eliminar do álbum, que são simplesmente sensacionais”, afirmou o manager de Michael Jackson, Frank DiLeo, à Rolling Stone americana, adiantando também que estima em mais de 100 as canções completas e inéditas contidas nos arquivos do cantor. Tendo em conta que Jackson gravava em excesso sempre que se dedicava a um novo álbum – gravava de 20 a 30 canções para cada disco -, haverá muito material para cumprir o contrato assinado este ano com a editora, que pagou 250 milhões de dólares [cerca de 437 milhões de reais] pela concretização de 10 projetos em 7 anos. O álbum de novembro de 2010 será o primeiro. A partir do ano que vem, serão lançados novos best-of, DVDs, games e até um espetáculo apresentado pelo Cirque du Soleil.
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